Obra de David Santos propõe reflexão sobre a instrumentalização da fé em contextos políticos contemporâneos
O autor e pesquisador David Santos lança seu mais
recente livro pela Emó Editora, “Igreja Enfeitiçada: uma análise do poder das narrativas em Judas e em Bolsonaro”, no próximo dia 31 de maio, às 15h, na Livraria da Vila do Shopping Anália Franco, em São Paulo. Na obra, Santos propõe uma provocação instigante: “Por que Judas traiu Jesus?”. Para além da resposta simplista de que foi influenciado pelo mal, o autor explora uma perspectiva histórica e simbólica que conecta a figura de Judas a interesses políticos e ao desejo de libertação de um povo oprimido. A partir disso, traça um paralelo com o atual cenário político brasileiro, examinando como narrativas religiosas são usadas para fins ideológicos e partidários. Segundo o autor, uma narrativa contada de determinada maneira tem o poder de “enfeitiçar” – ou seja, de transformar o simbólico em real e, em muitos casos, de converter a mentira em verdade. A obra convida leitores a refletirem sobre o papel
da fé no discurso público e sobre os riscos da manipulação religiosa, especialmente
no contexto da Igreja Evangélica brasileira. Destinado a cristãos, sociólogos e interessados em religião, política e comunicação, o livro oferece ferramentas para discernir entre espiritualidade autêntica e ideologias travestidas de fé, promovendo uma consciência crítica frente às narrativas contemporâneas
recente livro pela Emó Editora, “Igreja Enfeitiçada: uma análise do poder das narrativas em Judas e em Bolsonaro”, no próximo dia 31 de maio, às 15h, na Livraria da Vila do Shopping Anália Franco, em São Paulo. Na obra, Santos propõe uma provocação instigante: “Por que Judas traiu Jesus?”. Para além da resposta simplista de que foi influenciado pelo mal, o autor explora uma perspectiva histórica e simbólica que conecta a figura de Judas a interesses políticos e ao desejo de libertação de um povo oprimido. A partir disso, traça um paralelo com o atual cenário político brasileiro, examinando como narrativas religiosas são usadas para fins ideológicos e partidários. Segundo o autor, uma narrativa contada de determinada maneira tem o poder de “enfeitiçar” – ou seja, de transformar o simbólico em real e, em muitos casos, de converter a mentira em verdade. A obra convida leitores a refletirem sobre o papel
da fé no discurso público e sobre os riscos da manipulação religiosa, especialmente
no contexto da Igreja Evangélica brasileira. Destinado a cristãos, sociólogos e interessados em religião, política e comunicação, o livro oferece ferramentas para discernir entre espiritualidade autêntica e ideologias travestidas de fé, promovendo uma consciência crítica frente às narrativas contemporâneas
Fonte: www.jornalpp.com.br
SEXTA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2025